The pursuit of happiness

domingo, 26 de dezembro de 2010

Mat(r)izes

Preciso sair desse quadrado

Euclidiano, tudo tão exato

A vida é curva faz o recomeço

Dança de ventos, musical efeito

Das matrizes pras matizes foram muitas cicatrizes

Eletricidade, zero e uns, agora são imagens e pede zoom


As cores da minha vida

Nasceram em dores repartidas logo ali, logo ali

A esperança, sim, existe

Não desiste em meio as lágrimas que caem ali

Só mais um dia aqui


Transceder é meu destino

Que afio e afino com o caminho em que vou e voo

Libertação, revelação

Asas pra te imaginar, asas pra me libertar

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Recados (in)ternos

Às minhas pernas digo: volte para a corrida;
À minha boca digo: fale menos e ouça mais;
Aos meus ouvidos digo: ame com o seu silêncio;
Aos meus olhos digo: todo choro tem seu fim (assim como todo carnaval);
Aos meus dedos cansados digo: continue a escrever (principalmente aqui);
Aos meus joelhos trôpegos digo: endireitem-se;
Aos meus braços digo: nunca cessem de abraçar;
Aos meus ombros digo: estejam prontos para consolar;
À minha mente digo: nunca pare de aprender;
Ao meu coração digo: lute com dignidade;
Ao Mistério: let it be (Icognito).

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Sub-verso

Eu me achava esperto, sonhava terno num imprevisto fim
Fui andar descalço, lugares raros, perfume de jasmim

Eu só lia prosa agora "verso" sobre a alma desejosa

Vi alguns lampejos, alguns gracejos de uma Graça Gondim


Pelo visto, não importa o que visto pois

Aparência não faz o coração feliz
Se sertão é oásis pensando em minha vida seca,

Tem algo errado em mim

Sucesso, eles nos enganaram
Nos venderam seu peixe fiado

Traíra com espinha e sem dó


Sub-verso, leio-me nas entrelinhas

Revolto-me mas em paz cara minha

No final aqui jazz apenas um sonhador

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Ivan Linspirando-me

Eu vi o Abraham Laboriel ou era miragem?

http://www.youtube.com/watch?v=H1PVRqYEveA&feature=fvst

sábado, 17 de julho de 2010

Nova cor

Vídeo tosco, mas foi de coração... Dedico a todos que precisam de uma nova cor na vida:

http://www.youtube.com/watch?v=vhFfLez7Siw

domingo, 11 de julho de 2010

Entre achados e perdidos

Prólogo poético
Ah, você não faz idéia do meu achado... Achei algo que sempre vi e sempre esteve lá. Achei a pérola de grande valor, Ou melhor, será que fui achado e do meu referencial pensei que achei? Aliás, e se eu for o tesouro achado? Um momento... Isso é muito intenso para mim! Eu sou um tesouro perdido no campo no qual alguém vende tudo que tem para comprar o campo e me ter? O quê ou quem teria tanto interesse em mim?

Não consigo perceber esse resplendor, essa magnitude do meu ser, mas dizem que a beleza está nos olhos de quem vê. Então respondam-me, olhos, que são vocês? Porque conseguem enxergar brilho enquanto só vejo minhas ferrugens? Será que vocês pertencem Àquele de quem há tanto tempo falam? E ele é o que veio trazer um nome para mim, e aí então, com essa nova indentidade, saberei quem eu sou? Ele se apresenta com EU SOU e esse nome eu nunca vi... No meio de moedas, filhos, tesouros perdidos, porque a sua busca? Não podia simplemente nos deixar aproveitando nossa "liberdade"?

Esse é o sentimento que tenta traduzir minha mudança de visão em relação ao 15. Não se trata de numerologia. Apenas aguarde, seja menos ocidental-linear e mais oriental-parabólico na compreensão
do que julgo como verdades.

Meu velho estilo de escrever

Você chegou aqui com uma curiosidade, a busca por algo maior do que seu mundo atual. Não é acaso o que lhe traz aqui neste ponto do texto, mas uma conspiração e aspiração do "achar(-se)". Você pode ter caído acidentalmente no blog e até no texto, mas para chegar neste ponto algo já foi lhe puxando. Preciso falar que você é um ser único, mas não o único que está na busca pela alegria que uma resposta pode proporcionar.

Aliás, vivemos assim. A busca sempre faz parte da nossa vida. O tédio é a ausência de busca. Sem mais mistérios, quero revelar o 15. Além de explicar o 15, eu proponho o 3. Exasperado? Leia o evangelho segundo Lucas no capítulo 15. Quantas estorinhas você encontra? Você já tem sua resposta.

Se as 3 estorinhas dizem respeito ao mesmo tema, elas não podem se contradizer. Mas parece que uma é mais completa, outra aprensenta um detalhe único, e, no fim das contas, elas necessitam de ser somadas e interpretadas uma à luz da outra.

Na primeira, estava perdida uma ovelha. Na segunda, a moeda é alvo de busca. Para finalizar, a terceira mostra um filho perdido. Parece que Jesus utiliza-se de elementos da cultura judáica para contextualizar seus ouvintes do valor dos perdidos. A primeira e a segunda estória, enfatizam a busca exaustiva pelo perdido. Já a terceira, parece apresentar um pai que dá liberdade para o filho tomar seu caminho de "liberdade" na vida, mas que está sempre de braços abertos esperando sua volta. Como conciliar essas aparentes (ao meu ver) contradições?

Penso que na primeira estória, a opcão de se perder e da busca pelo perdido, demostram a liberdade do perdido em se perder e o cuidado daquele que o busca. Sou livre para me perder, mas sei que serei buscado, não estou desemparado. Na segunda, uma moeda é perdida por alguém, ela não decide se perder. A ênfase não está na liberdade do ser que se perde, mas no valor do que está perdido e na motivação de quem o procura. Ele procura porque o item perdido tem muito valor. Na terceira, temos uma narrativa bem mais longa e, ao meu ver, mais emocionante. Sendo maior de idade para aquela época, o pai dá o que o filho deseja, dá-lhe espaço para que sua vontade se concretize, ainda que seja destruidora para o próprio. Perceba que o filho se afasta e não o pai. Esta narrativa detalha o sofrimento do perdido. E a busca do pai? Será que não há? Só podemos entrar no campo das especulações. Apesar de ser um estória, duvido que esse pai não tenha tentado entrar em contato com o filho, mandar pessoas para levá-lo de volta para casa, e até usado a oração - prática exercida pelos judeus - como um forma de ter seu filho de volta.

Esse pai estava numa busca, mas a ênfase aqui é uma busca que respeita a liberdade do perdido continuar perdido. "Sei que é humilhante, mas, você quer ser achado e voltar do jeito que está para casa?". Outro elemento do texto é a volta, com o qual eu quero encerrar minha participação aqui. A nossa busca na verdade é um retorno para o lugar de onde jamais deveríamos ter saído, a casa do pai. O lugar das certezas, paz, justiça e alegria.

O início dessa nossa busca é responder "sim" para a maior busca, a busca do p(P)ai. A partir dela, o retorno se dará. E quando concretizado, haverá so amor. Cessará a esperança, pois tudo que esperamos está na casa. Eu concluo ousando afirmar que existo para viver nessa casa, e como estou fora, devo retornar. Vamos juntos?

Abraços,
Thiago PX


Evangelho segundo Lucas, capítulo 15

domingo, 4 de julho de 2010

Sonho de consumo - sweet spot

Sub-verso

Eu me achava esperto, sonhava terno num imprevisto fim
Fui andar descalço, lugares raros, perfume de alecrim
Eu só lia prosa agora "verso" sobre a alma desejosa
Vi alguns lampejos, alguns gracejos de uma Graça Gondim

Pelo visto não importa o que visto, aparência não faz feliz o coração
Se o sertão é um oásis se comparado à minha vida seca, acenda algo em mim

Sucesso, eles nos enganaram
Nos venderam seu peixe fiado
Traíra com espinha e sem dó

Protesto, contra a escravidão disfarçada
Contra a mídia podre, estragada
Querendo apenas o seu consumir

Sub-verso, leio-me nas entrelinhas
Me revolto mas em paz cara minha
No final aqui apenas jazz um sonhador

Minha aliança

Como me achegarei à Tua presença
Como contemplarei Tua face, Senhor
Quem sou Eu pra tocar em tuas vestes
Sou pequeno e fraco, um vil pecador

Mas como me ausentarei do Teu Espírito
Ou como fugirei do Teu amor
Amor tão grande assim que fez de mim o Teu filho
Novo, inspirado para o teu louvor

Por teu amor, por teu Espírito
Agora tenho vida em mim
És Deus e Pai, meu melhor amigo
Minha aliança

Por teu amor, por teu Espírito
Agora tenho vida em mim
És Deus e Pai, meu melhor amigo
Minha aliança de amor

Sentido(s)

Ao tocar as suas mãos sinto a verdade
De um amor que sacrifica tudo em favor de alguém
Ao olhar-me em seus olhos sei não sou o mesmo
Era indigno, agora filho
Cristo olhou para mim

Deixou tudo pra trás para estar comigo
E na Terra o seu corpo, sua respiração
Sua oração era em favor de mim

Eu abri o meu coração pra Jesus
De tudo ele é o mais importante
E distante dele posso mais viver

sábado, 3 de julho de 2010

Versão Indescribable (Chris Tomli)

Do mais alto dos céus ao mais profundo mar
Majestade em glória vem se revelar
Colorido outonal, Primavera a brilhar
Fragâncias e sons, criação singular
Ecos, brados

Inefável, incontível
Quem desenhou as estrelas e as sabe de cor
Maravilhoso Senhor

Poderoso, indomável
Prostrados diante de Ti em humilde louvor
Maravilhoso Senhor

Imutável, incomparável
Sondas o meu coração e é igual Teu amor
Maravilhoso Senhor


Quem traçou fortes raios cortando o véu
Ou viu tendas repletas de neves no céu
Quem concebeu o sol em todo o seu calor
Ou pintou a noite com delícias, frescor
Insodáveis

Thiago PX

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Eu, Cecília




Meireles, como eu, Cecília é festa e canção
Vento e água, passageira, o meu fim também é Paixão
Andava distraído e a procura do que ser
E no secreto calendário
Um encontro com você

Alegre lhe trouxe pra casa
E esqueci você no armário
Viajamos por aí, rimos juntos, mas é certo o pranto
Para qualquer lugar, onde tudo é neblina ou infinito

Como a lua tenho fases que fazem me esconder
Ou vir pra rua, miragem, pular não sei o que
A vontade de ser fogo, a vontade de ser vento
De querer ser veloz, ou mesmo de ser lento, viver esse alento
Sem a pressa que destrói
Só que o amor pra eu viver

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Desenquadrando nosso cristianismo



Achei absolutamente sensacional a prop.posição #2 do grupo de dança e pensamento – seja lá o que isso represente - Ur=H0r intitulada "Desenquadrando Euclides". Duro de entender? Bom, como alguém da área de exatas, agirei "quadradamente" criando definições para essa sopa de letrinhas (soou quadrado de novo).

1) prop.posição – definir agora perderia a graça da descoberta;

2) Ur=H0r – fórmula matemática que representa a contínua expansão das galáxias no universo (simples assim);

3) Euclides de Alexandria (360 a.C. - 295 a.C.) - representa o lado “quadrado” da geometria, um mundo bidimensional em que as linhas paralelas não se encontram e em que a soma dos ângulos internos de um triângulo é 180 graus (por demais exato).

Transcrevo a seguir a sinopse da prop.posição #2:

Desenquadrando Euclides é a emergência de uma coleção de exercícios, instruções, procedimentos e imagens tangeciadas pela instabilidade, irregularidade e não linearidade de formas. Praticando o desenquadramento de nosso hábitos nos aproximamos de um real estado de possibilidades, sem o qual não há chance de brotar outros sentidos da vida.

O público é convidado a errar conosco, a reinventar seu papel de público, repensar seus valores, referências e lugar no mundo.

Para mim, essa sinopse é simplesmente de tirar o fôlego! Eu me apresso em tentar atribuir significados a tudo que vejo e ouço, e não é diferente com esses dois parágrafos. Minha mente é quadradamente programada para traçar paralelos entre X – sendo X um conceito qualquer – e o Cristianismo. Devo dizer que tento traçar paralelos na esperança que as retas se encontrem no espaço do sentido. Esse é um espaço de possibilidades não-Euclidiano, ou seja, irregular, inexato, imprevisível, instável, i...

Nós, que professamos a fé cristã, somos um público convidado ou até forçado a viver num mundo não-Euclidiano. A nossa coleção de exercícios, movimentos e deformações é o transformar da nossa mente (ou renovar, termo utilizado pelo apóstolo Paulo). Dessa maneira, poderemos experimentar a boa, perfeita e agradável vontade Deus. Essa transformação é um convocação ao abandono de velhos paradigmas.

Jesus é o que posso dizer de alguém "transformado" por natureza. Nada de paradigmas, de templos, de sábados, de formalidades. Tinha uma mente perfeita, experimentava a boa, perfeita e agradável vontade de Deus, ainda que essa vontade incluísse seu sofrimento por amor aos pecadores. Ele podia ser totalmente santo e conviver com pessoas de estilo de vida não aceitável, de diferentes credos, gente estranha e fora dos moldes religiosos da época e local (não-quadrados).

E por falar em quadrado, não é que o mundo parece ser mais um quebra-cabeças ou um mosaico do que um xadrez? Supondo que um quadrado é um cristão (mas nem todos os cristãos são quadrados), todo quadrado tende a encaixar (interagir, relacionar) num meio apenas com quadrados, desprezando as formas diferentes da sua. Logo, penso que o primeiro critério para identificar se somos quadrados é checar nossa lista de relacionamentos. Será que ela inclui gente de diversos "níveis" sociais? E religiosos? E gente que pensa de forma diferente?

Basear o relacionamento apenas no encaixe entre formas, e não na compreensão entre diferentes formas, despreza o amor e a individualidade de cada ser. O resultado é a "combatida-alimentada" segregação humana. Quadrados continuam a falar, comer e beber, "quadradamente". Não-quadrados sem Cristo, mudam de forma sem um padrão (sentido, propósito) agradável a Deus. Forma, nesse contexto, é sua realidade, o que a pessoa tem se tornado.

Para finalizar minha analogia, penso que o convite ao erro (pecado?) mencionado na sinopse não deve ser interpretado literalmente. Entendo que se trata de um convite para viver, tentar, ousar, participar, desenquadrar-se, e, inevitavelmente, errar. O interessante é que o erro não necessariamente define uma forma, mas a forma com ele é tratado sim. Nisso com certeza haverá interação entre formas resultando - espero eu - numa forma mais agradável ao Grande Matemático.

Devaneios teológicos: olhos do amor

Estamos diante do livro mais aclamado de todos os tempos e lemos como se fosse um gibizinho descartável. Nos enchemos de pressupostos e descartamos a singuralidade de cada personagem que escreveu e participou das tramas ali narradas.

Minha angústia ao escrever esse texto é que as pessoas tiram conclusões teológicas das narrativas bíblicas e fabricam um Deus com a qual querem se relacional. Como exemplo, lembro de há pouco meses haver uma famigerada conversa sobre homens de bermuda na reunião pública. Famigera, batida mas não resolvida (pelo menos na minha comunidade) questão. O argumento prevalecente foi que se diante de um juiz comparecemos totalmente arrumados, por que não na "Casa do Juiz"?

Fiquei revoltado porque ninguém citou as pobres coitadas pessoas que não vão a um encontro comunitário pois não tem uma roupa. Isso já seria motivo suficiente para abandonar essa figura do Deus juiz construída numa época em que tal profssião era bela. Aliás, Deus era advogado e Médico. Talvez um Engenheiro Naval que ordenou e especificou a construção da Arca, mas não Gari que limpa nosso coração, Servente de Água para os que tem sede por uma nova vida. De novo, não se trata de uma conversinha sobre usos e costumes, mas como essas pequenas coisas revelam nosso olhar das profissões de sucesso sobre Deus.

Depois que passei pela dolorosa depressão (aliás, como bipolar devo sempre me cuidar), vi que o consultório médico nada mais é um lugar que vou para me curar e que roupas bonitas eram apenas estresse para uma vida tão atribulada. Não visto belas roupas e me encho de perfurme pois não é um encontro social de fato, mas entre duas pessoas com interesses bem definidos: o que cura e recebe por isso e o que necessita da cura e paga por isso. Isso não descarta a amizade entre médico e paciente, mas isso só reforça minha vontade de ir de chinelo e bermuda para o consultório.

Mas meu desejo é o de voltar sobre a visão sobre Deus. As lentes daquela senhora estão (des)ajustadas para um Deus Juiz, aliás, nem o Deus Juiz da Bíblia pode ser comparado a esse Deus. Perguntei-me: como Deus gostaria de ser lido? Qual a perspectiva sobre sua pessoa que Ele achava crucial? O Deus é amor foi minha resposta. Não se trata de trocar as lentes para ler a Bíblia ou enxergar por um novo prisma. Como algo de ler no Paulo Brabo, é Metanoia, termo traduzido por conversão, mudança radical de vida. Tem a ver com mudança de olhos, é muito mais dolorido que apenas trocar lentes. É como se o próprio Deus oferecesse novos olhos para o lermos através da Bíblia.




Essa mesma diz que se nossos olhos forem bons, todo nosso corpo será luminoso. Então sinto que estou chegando perto (ou quente, como na brincadeira). Ao ler a Bíblia sob os olhos do Amor, vejo a lágrima de Deus. Vejo que as pessoas atribuem a ele coisas que não lhe é devida, catástrofes da qual ele não é culpado e das quais eles sofre junto pois decidiu, ao meu ver, conceder liberdade ao homem e intervir apenas em casos cruciais em que o ser humano aniquilaria o ser humano.

Posso parecer novo (25) para ousar-me nesse campo da teologia em que nem canudo eu tenho, mas experimentei a pior dor emocional possível. Tive de depressão bipolar, ou seja, ao melhorar recaí pois precisava de estabilizantes de humor. Ainda tive duas crises maníacas. Essas crises são marcadas pela agitação corporal, o desejo de fazer coisas rápidas e descompasso entre mente e corpo. Entrei em convulsão, pensei de ter morrido mas voltei para escrever.

O melhor tratamento não foi acusar Deus, sendo que me deu muito vontade. Tem sido seguir o tratamento médico-psicoterápico e ler com os olhos do amor a Deus. Quando o leio como amor, não jogo um mundo em cima dele. Isso seria nada para ele. Somente quando abri meu coração e chorei copiosamente minha miséria, desabafando todos os meus sentimentos, angústias e medos é que comecei a experimentar o poder do Vazio que cura. A partir desse Vazio, algo me preencheu, acalentou-me e fui envolvido pela esperança. O Deus Juiz, no entanto, olharia para minha miséria e diria: tem pecado. O Deus amor pode dizer o que for, mas seu foca está na cura e não na condenação.



Escreverei sobre esse "a perspectiva do amor" na interpretação bíblica da doutrina salvação e do pecado com mais detalhes. Espero oferecer algo menos estático que as tradicionais teologias. Quero ler a Bíblia com o jornal do dia na mão sem fumar uns charutinhos (Karl Barth), apesar de ter curiosidade. Aliás, jornal está meio ultrapassado. Lerei a bíblia com blogs, sites, noticiários, wikipedia, periódicos de ciência, etc. na outra mão. Prometo aqui me esforçar para não ser um fanáticos, mais um fundador de "ismo", apenas oferecer meus olhos para meus leitores.

Abraços,
Thiago PX

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Aqui jazz um sonhador

Meio adulto com coração de criança. Choro até quando não tenho lágrimas. Choro minha falta de lágrimas. Choro minha pressa. Choro meu materialismo. Nostagicalmente, estive em Aracaju. Já são 10 anos longe da minha terra. Já morei em 4 cidades diferentes, e Aracaju que me viu crescer hoje também me chama de PX. Sempre me perguntam por que eu saí de um lugar tão lindo e limpo. Momento, precisava, todos da família estavam num mau momento. E se... tivesse ficado? Bobagem tentar imaginar. Prefiro apenas continuar...

Aracaju viu meus dentes tortos e me amou. Viu as manchas escuras da alergia na minha pele e me aceitou. Viu minha pressa e não correu. Viu minhas lágrimas e me ofereceu o mar. Fui, mas uma vez, caminhar, em busca de colegas que sempre moraram na mesma casa e me entristeci a não vê-los. Ousado, prossegui e destemidamente pedi para entrar no meu antigo condomínio. Lembrei-me que antes mesmo de morar lá, já usufruia da quadra e da piscina, águas que não eram suficientes para conter minha emoção de moleque.

Lembrei-me das primeiras paixões, essas sofridas calado como quem contempla obras de arte. O caminho da bicicleta, o prédio imponente que me abrigou. Ao sair, fui brindado com promoções de livros: Crime e Castigo (coadjuvante) e Meninos de Kichute (esse sim, o livro). Meu Deus, eu usei Kichute, apesar de não poder ser considerado um legítimo menino de kichute. Jogava bola num dos campos do Parque da Sementeira e amarrava várias vezes o cadarço no próprio tênis. Mas eu usei Merthiolate que ardia, e ardia porque matava os micróbios, os grandes bandidos do mundo. Se não fossem eles, não precisava chorar com o ardor do Merthiolate.

Lembrei dos meus sonhos meninos. Ser motorista. Dirigia cadernos durante a aula. Fui desistindo das coisas de menino, e sonhei processamento de dados. Até já estava na escola técnica. Quem diria que eu sairia de minha linda terrinha. Hoje quase mestre em Computação, mas os sonhos voltaram a ser crianças. Sonhos de ser artista, daqueles que leva um prato de beleza com esperança para o público. As lágrimas esboçam sair, respiro e percebo que estou vivo. Dou graças a Deus por poder sonhar em nova cor. Sinto-me feliz por poder sonhar.

Que meu sonho ajude outros a buscarem seus sonhos. Não se prenda ao dinheiro pois ele naturalmente já é uma prisão. Trate com carinho dos sonhos que dinheiro não vai faltar. Mais um ano e me pergunto o que tenho me transformado. Não é o que tenho, mas o que sou me dá ânimo para seguir e enfrentar minhas dores.

Abraços saudosos,
Thiago PX

Da Palavra à Poesia



Palavras encaixadas na liturgia desse dia
Símbolos de pausa, suspense que traz a dúvida
Arte escrita imita a vida, arte vivida
Me leva para passear, olhos fechados para qualquer lugar

Raro e distante, onde a beleza traça seus ideais
Doloroso, irritante, homens e guerras banais
Claro, cintilante, ilusões de paraísos fiscais
E será só isso? Não há nada melhor?

A poesia nasce na janela da espera incerta, intervalos da vida
Das manias-euforias aos vales-depressões, agonia
Espero apenas a pena molhada de sangue e suór escrever "Amor" na minha face
Antes que tudo se acabe, antes que tudo seja simplesmente pó

Thiago PX

terça-feira, 29 de junho de 2010

Da nossa falta de hora!


Como era mesmo aquela musiquinha... "Somos jovens num mundo velho a pregar NOVOS ideais". Hora, faça-me o favor. Nosso anciãos jubilavam com essa cantiga, e ainda há jovens que estufam seus peitos para cantar isso. O desfecho da cantiga é "...importa que preguemos a salvação."

Salvação de quê? Do diabo? Da morte? Dos vícios? E dos clichês? E da miséria? E da falta de esperança? Estou numa pilha de nervos pois senti-me tocado no espetáculo Hora de nossa hora, um monólogo sobre o João, o que não é da Bíblia.

João, menino brasileiro esperto, idéias correm ligeiras... O idealizador da peça Eduardo Okamoto revela:


Quando pensava em treinar malabares, ele evitava usar crack. Segundo ele o consumo da droga não permitiria a concentração necessária para o treino. Ele ainda disse que se queria treinar malabares só usava maconha. Finalmente, percebia que tinha nos malabares uma arma poderosa contra o vício da droga e que chegava a imaginar que eu treinava a seu lado a fim e prosseguir por mais tempo sem uso do crack. Na falta de bolinhas, João inventava malabares com pedras. Ressignificava o local de uso de droga. Sozinho, João imaginava presenças. Na falta, reinventava-se


João é da Candelária. Convivia com a violência e banquetes do tipo ensopado de cabeça de galinha. João lembrava de canções belas como "eu prefiro estar no meio da congregação onde flui [...] ah, como é bom viver em comunhão...". Ao ouvir essa música do João, fiquei encucado, o estômago revirou. Procurei caneta, ia blogar off-line, mas por sorte não achei. Era tempo apenas de sentir o remédio amargo.

Ao final do espetáculo perguntei ao Eduardo como ele soube daquela música. Ele disse que ouviu numa comunidade espírita, mesmo sabendo que a música era de um cantor evangélico e que em sua família havia outros evangélicos. Eu falei que a conhecia mas nunca refleti sobre ela.

No final de tudo, não importa onde eu PREFIRO estar, mas sim onde eu PRECISO estar. Que de alguma forma eu esteja com João, José, Maria, e tantos outros que precisam de Jesus, o que, como João (o Alexandre) diz, se envolve e resolve. Apenas assim, deixaremos de ser forasteiros onde não devíamos e velhos no mundo com necessidades jovem.

Abraços,
Thiago PX

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Eu, eu mesmo e a bipolaridade


Você sabia que o Jim Carrey, astro do filme "Eu, eu mesmo e Irene" é bipolar? Aliás, ele deve ter se sentido muito a vontade no papel e nada melhor para descrever essa situação que a imagem à esquerda.

Assim como a depressão, creio que a bipolaridade é muito desconhecida e, por isso, tantos bipolares são alvos de preconceitos. Sendo que minha proposta nesse blog é pensar alto, faço audível que não sou um apenas. Não estou falando do impostor que vive em mim, aquele outro "eu" que finge ser bonzinho. Estou dizendo simplesmente que tenho uma doença mental que, se não tratada, torna-me refém de crises depressivas ou crises maníacas, aquelas em que o mundo fica pequeno.

A descoberta é recente, data de poucos meses. Já relatei sobre a depressão, e aliás, nem sabia que se tratava de bipolaridade. Mas uma crise eufórica de verdade fui ter no Rio em que senti que meu corpo ligava e desligava. Desesperado, procurei ajuda no aeroporto. Após ser bombardeado de perguntas, sumi. Quando retomei a consciência, a médica chamou-me de Michel. Esse sim, um baita impostor. Foi uma crise convulsiva e graças a Deus que não foi em uma igreja. Eles tentariam exorcizar o pobre Michel que apareceu lá devido a essa psicose.

Já bati em alguns livros para ler, mas ainda não tomei coragem. A sugestão me parece perigosa. Também não quero ficar me gloriando das loucuras, nem utilizar disso para me promover ou me esconder atrás de personagens. Também não quero "me entregar como um fraco", frase do João Alexandre. Quero minimizar o preconceito contra essa doença, assumir minha fraqueza e estar com Deus nela. Quero mostrar que a estabilização é bem possível se, com fé, seguirmos o tratamento sem bancar o herói.
Agradeço a todos que já manifestaram seu apoio. Agradeço e reconheço que preciso de vocês. Como é bom ter amigos para nos botar para cima e para baixo quando precisamos também.

Para concluir, deixo uma música bipolar no Zeca Baleiro. Vocês perceberam, se forem atentos, que os bipolares estão em todos os lugares. Também, se aprenderem a ler nosso mundo, verão que nossa sociedade é bipolar. Deixo para tratar disso em outro texto.


quarta-feira, 19 de maio de 2010

Heterossexualidade sem homofobia e homossexualidade sem heterofobia

Aconteceu em Vioçosa (MG) a semana da Diversidade Sexual cujo tema é mencionado no texto. Ahcie interessante a chamada feita pelo Élben Cesar, diretor-redator da revista Ultimato.

Para quem quiser conferir, eis o link:

http://www.ultimato.com.br/?pg=show_conteudo&util=1&categoria=1®istro=1288

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Alguém me explica homofobia?

Entre temporariamente numa comunidade intitulada "Homofobia já era" (HJE). Após colocar meu ponto de vista sobre o assunto, vi que não era muito bem quisto no meio, exceto por duas pessoas (homossexuais, diga-se de passagem) que enteram meu ponto de vista.

Tendo passado por tratamento psicológico, sei (senti) muito bem o que significa FOBIA. No meu caso se resumiu a uma passageira fobia social, mas sabemos das diversas fobais como: claustrofobia, aracnofobia, acrofobia, e outras que, inconscientemente, provoca medo exagerado quando uma pessoa é exposta a certa situação, o que não configura culpa ou voluntariedade, mas um transtorno psicológico.

Eis aqui o meu primeiro ponto. Será que o termo não é exagerado? Homofobia? Se Homofobia é crime, claustrofobia também o é. E eu devia ser preso pois cometi um crime de fobia social. Agora voltando ao assunto, pelo que acho que deveria ser, a causa homossexual são os direitos civis (casamento realizado por um ministro cuja fé não vá de encontro a tal união, adoção, etc.). Isso eu concordo e sei que no meio cristão muita gente me taxaria de liberal.

O ponto crucial é concordar com a prática ou a manifestar minha opinião sem denegrir um homossexual e sem considerá-lo inferior a um hetero é um direito que defendo. Aliás, defendo o direito de ter amigos homossexuais mas que sabe que não os menosprezo pela sua orientação sexual.

Por isso sempre fico com o pé atrás com a tal da PLC. Eu gostaria de uma reforma na lei, não que fosse tudo jogado no lixo. Mas do jeito que está também não é aceitável. O grande problema é a polarização da discussão HOMOSSEXUALISMO X RELIGIÃO, aflorando preconceito e fanatismo de ambos os lados. Na comunidade pró-plc, alguém dita "vá no site e vote a favor" e o contrário acontece em comunidades religiosas. A pergunta que fica é quem conhece a PLC?

Abraços,
ThiagoPX

terça-feira, 11 de maio de 2010

Onde está Meca?

Software para celular indica direção de Meca.
Essa é uma homenagem à minha amiga (mãe) Jihan.

http://www.softonic.com.br/celular/software-gps/aparelho-nokia-n73-368

Quem levar para a Copa?

Estávamos alguns jovens (incluindo meu pai) discutindo sobre o assunto
e concluímos que o ataque deveria ser marinho:

Numa ponta o Ganso, na outro o Pato e a dupla de ataque NeyMAR e NilMAR.

E o Brasil nadará de braçada!

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Sucesso: eles nos enganaram

Quem é o maior inimigo do ser humano? Você já deve ter feito essa pergunta e talvez até encontrado sua resposta. Sem entrar em questões espirituais e sem ter a pretensão de propôr "a resposta", queria apontar um dos inimigos: a informação! Na verdade, o excesso de informações e estímulos estressantes que não são devidamente processados e que geram ansiedade e os seus males decorrentes.

Quantos cursinhos levantam a bandeira do sucesso, escola de idiomas afirmar que você tem que falar 5 línguas para ser alguém na vida, um certo professor sem nenhuma didática afirma que o aprednziado deve ocorrer sobre pressão e que "a diferença do carbono grafite para o diamante é a pressão" (meus ex-colegas sabem de quem eu estou falando, não tenho mais nada contra esse professor até porque passei bem na matéria). Esse professor só se esqueceu de falar que o grafite tá em todo lugar e nas mãos dos estudantes, coopera para o bem da nação, já o diamante só pode ser avistado de longe, é solitário e vive em locais escuros cercado de segurança.

Em viagem a São João Del Rey comprei um marcador de livros com uma citação do Einstein: "procure ser um homem de valor e não um homem de sucesso." À parte julgamento sob seu valor, ele foi um homem de sucesso. É a famosa estória das borboletas que procuram um jardim bem cuidado, ou seja, "não caçe borboletas".

O resultado de tanta enganação são pessoas que olham para si e concluem que tem tudo para se sentir bem, mas estão de mal a pior. Vivem com medo de perder o posto, tem dificuldade de se relacionar e sofrem da Síndrome do Pensamento Acelerador (esse eu estou tratando). É engraçado que eu aprendi muito mais inglês quando relaxei, assisti vídeos, abri mão da minha vergonha e dialoguei
com estrangeiros do que na pressão do "você precisa de inglês para ter sucesso".

Por isso hoje rejeito status profissional e tenho nojo de programas do tipo o aprendiz. Profissão boa é que te traz motivação e te proporciona qualidade de vida. E se houver algum problema nesse último aspecto, tratar é sempre a melhor escolha.

Abraços,
ThiagoPX

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Características únicas do ser humano

Ouvi e achei extremamente interessante. O ser humano é a única espécie que:

1) Produz lixo;
2) Mata sua própria espécie para fins não de sobrevivência;
3) É capaz de explodir o planeta.

O ponto 2 acho que não é certo. Acho que a viúva-negra mata por um instinto. Não estou certo.

História interessante...

Dois rabino passaram toda a noite discutindo sobre a existência de Deus. Ambos concluíram que Deus não existe. No dia seguinte pela amanhã um deles estava fazendo sua orações matinais no jardim, o que despertou estranheza por parte do outro rabino.

- Nós não concluímos que Ele não existe?
- E o que Deus tem a ver com nossa discussão?

Para mais, acesse http://www.ibab.com.br/mensagens/20080210_noite_erk.mp3

Abraços!

terça-feira, 4 de maio de 2010

Yes, they are wrong!

http://www.lexiophiles.com/english/its-hip-to-be-square

Carta aberta aos meus ex-colegas de UFMG

"...muita gente guarda a vida para o futuro..."
Mário Quintana


Estive na semana passada em São João Del Rey tocando com a banda V do Avesso e num dos passeios que fizemos na cidade de Tiradentes achei uma lojinha que, dentre outras coisas, vendia cartões e marcadores de livros com citações. Antes é necessário dizer que estou temporariamente em BH. Aliás, de um jeito ou de outro, todos nós estamos.

Em conversas com algumas pessoas comecei a ver algumas mudanças. De área de trabalho, de empresa, de cidade e até de crenças. Mas o que me assustou foi saber que alguns tem se dedicado exclusivamente ao trabalho ou como forma de juntar um bom dinheiro ou por pressão da empresa como se não houvesse outra opção. Mas deixa o amigo aqui falar um pouquinho.

Sabemos que as doenças do séculos são emocionais e que ainda desencadeiam nas famosas doenças psicossomáticas. Pois bem. O amigo de aqui de vocês foi uma vítima delas. Lembra que como orador da turma falei que sabedoria vai além do conhecimento? Não fui sábio. A ansiedade e a loucura por absolver conhecimento rápido, aliado ao estresse natural da vida e a falta de uma terapia (esportiva, contemplativa, etc.) me fez ter uma crise de ansiedade que se transformou numa depressão bipolar. Hoje, já bem melhor, senti-me livre para falar que tenho transtorno bipolar, mas talvez não fosse necessário passar por isso com os devidos cuidados.

Obviamente que se investigados todos os fatos, poderia citar questões genéticas, aborção do sofrimento alheio (que é bem diferente da empatia sinalizada por Jesus), enfim, um mundo de coisas. Mas sem dúvidas, a pressa e a auto-combrança foram os principais fatores para minha crise. Esse processo começou em outubro e agora em maio é que estou me sentindo 'consertado'. E como foi difícil me livrar da neura que esse era um tempo perdido em minha vida!

Acontece que nesse tempo aprendi a me proteger, a me solidarizar com os que sofrem de transtornos emocionais e dos potenciais doentes. Daqueles que tratam de suas emoções com psicoestimulantes que oferecem um prazer rápido e que geram a escravidão do vício e da compulsão não contribuindo em nada para um aprendizado sobre a vida (pensamento de Diogo Clara, famoso psiquiatra).

Descobri também que mesmo amando a computação, não tenho vocação para trabalhar com computação. Sou músico, está no sangue. Já me falaram e eu nunca aceitei. Também foi muito difícil negar os anos de sacrifício nos estudos, no mestrado (ainda para ser finalizado) com aquela a pressão de publicar, estudar matérias dificílimas e achar que o mundo acabaria se eu reprovasse, pura neurose.

Aprendi bastante com meus erros. Sugiro que vocês aprendam com os meus também.

Grande abraço do PX

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Indicações

Durante esse período sabático forçado, além de música tenho me dedicado a 'leituraterapia.'
São leituras baseadas em psicologia e espiritualidade que tem me sido útil nesse tempo difícil.

Do que penso, do que sinto, e sou - João Tinôco
Livro com poemas do ex-professor da UFV e hoje pastor e poeta João Tinôco.

Transparências da eternidade - Rubem Alves
O autor dispensa comentários. Usando figuras que remetem cores,
sons e cheiros, o autor aborda questionamento existenciais e uma espiritualidade sob uma nova ótica.

Impressões - Inquietações de um Poeta Urbano - Itamar Bezerra
O pastor e músico compartilha memórias de sua infância, aborda relações afetivas e
experiências emocionais e espirituais do ser humano.

O Vendedor de Sonhos - Augusto Cury

Apesar de ter cara meio de autoajuda, o livro realça a importância de lutar pelos
seus sonhos. O autor afirma que os problemas da vida são mais fáceis de enfrentar quando
estamos bem resolvidos com tais sonhos.

A Cabana
Um best-seller ficção que aborda um pai em sofrimento pelo assassinato de sua filha.
Remorso, culpa e revolta com Deus marcam a vida desse pai até ele descobrir o amor de Deus numa cabana.

E o milagre aconteceu... - Cleber Krauss
No meio da dor na UTI, várias internações, o Cleber conta do seu milagre
na sua família.

O impostor que vive em mim - Brennan Manning
Me identifiquei de cara com o autor pela sua autencidade. Ele fala no início
do livro sobre os anti-depressivos que ele toma, e isso me aproximou dele,
um autor que expõe sua fraqueza. No livro, ele enfatiza que devemos perceber
que todos temos um impostor que anula ou disfarça quem somos. Se sofremos,
fingimos não sofrer para que ninguém veja nossas "vergonhosas lágrimas".
Ocultamos fraquezas e fingimos uma santidade que nem Deus tem.

Só Eu e Deus: o livro dos desabafos - Elbén M. Lenz César
O autor expõe desabafos de crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos.
São medo, traumas, mágoas e frustrações sob forma de uma oração informal
dirigidos a Deus. Particularmente, essa tem sido minha forma de orar ultimamente.

Como Deus Cura a Dor - Mark Baker
O autor mostra como a fé e a psicologia dão força para superar o sofrimenta e aumentar a
resistência emocional. Li partes que me interessavam, mas a ausência do terapeuta fazem certos temas perderem o efeito. Mesmo assim é útil ver um teólogo-psicólogo falando. A fé é comprovadamente útil na recuperção das pessoas e a Bíblia é uma fonte de sabedoria.

Estou lendo:

Temperamento forte e bipolariade - Diogo Clara
O diagnóstico do que tenho ainda não é preciso, mas ainda existe a suspeita
da bipolaridade (antiga psicose maníaco-depressiva). Ainda existem muito mito
ao redor do assunto, mas aos poucos as pessoas vão se esclarecendo, pricnipalmente
quando descobrem famosos que sofrem desse distúrbio e admitem (e.g., Cássia Kiss e Ben Stiller).

No divã de Deus - Caio Fábio
Nas minhas consultas psicológicas o ritmo é bem dinâmico. É um bate-papo.
Mas parece que com Deus a coisa tem mais o estilo divã. Ó desabafo, a espera
e depis a resposta.

Lerei (assim espero):

Psicologia Moderna - Antônio Xavier Teles
Apesar de estar com as páginas amarelas, o livro parece ser uma
intrudoção razoável para quem quer entender melhor o funcionamento
da mente.

A Sabedoria da Ternura
- Brennan Manning
O propósito do livro é mostrar o amor incondicional de Deus, independentemente
se conseguimos ser um "bom cristão" ou não. Sinceramente, nesse aspecto em me
acho resolvido. Meu problema é com o sofrimento. Saber que Deus que me ama porque
não consigo ler a Bíblia todos os dias para mim é facil. Mas aceitar o seu amor em meio
a lutas difíceis é mais difícil. Esse tem sido meu aprendizado de agora.

Abraços,

ThiagoPX